quarta-feira, 9 de março de 2022

O dilema alemão

 


O dilema alemão


Em 10/07/2020, o site EcoDebate anunciou, como grande conquista, a desativação de usinas a carvão na Alemanha, Espanha e Japão. Importante lembrar que a Alemanha possui grandes reservas de carvão e que 41% da energia consumida no país é de usinas a carvão e gás natural. Por outro lado, em 03/01/2022, a mesma Alemanha anunciou a desativação de três usinas nucleares (Brokdorf,; Grohnde e Gundremmingen) que são responsáveis por 13% da emergia consumida. Assim, de um momento para outro a Alemanha abandona 54% de suas fontes de energia, ficando com 46% de energias renováveis.

A Alemanha importa 55% de seu gás e 42% de seu petróleo e carvão da Rússia, ou seja, no início deste ano o país acreditou nos russos e ficou dependente do Putin. Agora uma Comissão Europeia apresentou um plano para eliminar a dependência energética face à Rússia nos próximos oito anos. Como fica a situação até lá?

A energia é um fator de segurança nacional! O que levou o governo alemão a deixar de lado a prudência e aceitar a tese de “energia limpa” de um momento para outro sem ter a segurança de um plano gradual e eficiente? Precisamos nos ver livres de energias poluentes, mas isto não é assunto para amadores como eu, nem se resolve com passeatas e discursos.

Como não sou da área, resta-me dar duas sugestões: instalar cata-ventos e/ou cobrir o país com placas de energia solar, pois a Alemanha tem pouca radiação solar!

 

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