O dilema alemão
Em 10/07/2020, o site EcoDebate
anunciou, como grande conquista, a desativação de usinas a carvão na Alemanha,
Espanha e Japão. Importante lembrar que a Alemanha possui grandes reservas de
carvão e que 41% da energia consumida no país é de usinas a carvão e gás
natural. Por outro lado, em 03/01/2022, a mesma Alemanha anunciou a desativação
de três usinas nucleares (Brokdorf,; Grohnde e Gundremmingen) que são
responsáveis por 13% da emergia consumida. Assim, de um momento para outro a
Alemanha abandona 54% de suas fontes de energia, ficando com 46% de energias
renováveis.
A Alemanha importa 55% de seu gás e 42% de seu petróleo e
carvão da Rússia, ou seja, no início deste ano o país acreditou nos russos e
ficou dependente do Putin. Agora uma Comissão Europeia apresentou um plano para
eliminar a dependência energética face à Rússia nos próximos oito anos. Como
fica a situação até lá?
A energia é um fator de segurança nacional! O que levou o
governo alemão a deixar de lado a prudência e aceitar a tese de “energia limpa”
de um momento para outro sem ter a segurança de um plano gradual e eficiente? Precisamos
nos ver livres de energias poluentes, mas isto não é assunto para amadores como
eu, nem se resolve com passeatas e discursos.
Como não sou da área, resta-me dar duas sugestões: instalar cata-ventos
e/ou cobrir o país com placas de energia solar, pois a Alemanha tem pouca
radiação solar!
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