segunda-feira, 30 de maio de 2016

Escola sem partido


Agora escrevo para expor o meu ponto de vista sobre "Escola sem partido". A luta é contra a "partirização" do ensino, não contra grupos sociais. O que vemos nas escolas é os professores fazendo pregação política sem nenhum pudor. O professor deve ter posição política sim, mas deve respeitar as posições dos alunos.
Vamos imaginar ao contrário, se em vez da esquerda a direita estivesse no poder: gostariam de ver professor doutrinando em sala de aula? Claro que não. Pois o movimento "Escola sem partido" está acima de direita ou esquerda, está na luta contra a doutrinação. É justo a gente sentar nas salas de aula e ter de ouvir "militantes" fazendo pregação de esquerda? Qual é o espaço que eles dão para quem pensa ao contrário? Este é um tema que merece uma reflexão muito grande.
Hoje vivemos, no Brasil, um alinhamento que é muito prejudicial à sociedade como um todo. A luta de classe marxista tomou conta de todas as causas sociais, fazendo um alinhamento direto entre reivindicações de grupos sociais + esquerda + luta de classe + partido político (PT - PCdoB e Psol) + Foro de São Paulo. Criou-se um canal pelo qual qualquer luta de um negro, de um índio ou qualquer outro grupo, passa a ser a luta da esquerda contra a direita, ou seja a luta de classe marxista.
Os negros, índios e outros grupos deixam de lado suas causas para lutar por um partido político, deixam o conjunto da sociedade que poderia trazer-lhe benefícios, para defender lutas que não são suas e muitas vezes contrárias aos seus interesses. Estes grupos teriam muito mais a ganhar se, em vez de dividir a sociedade, promovessem o encontro, a união e a solidariedade.

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