terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Eleições 2020

 Eleições 2020



Política sem militância - I

Difícil as pessoas entenderem que fazer política é diferente de ser militante. O militante defende um político ou partido, independente de raciocínio crítico. O político torna-se herói, um deus infalível. Fazer política é manter independência, avaliar e escolher a cada momento, avaliando erros e acertos e escolhendo o melhor (ou o menos pior!).

Omitir-se nunca, pois a omissão é uma forma de delegar aos outros a sua escolha. A política é um compromisso que temos com a sociedade em que vivemos, é a contribuição que podemos dar para o bem estar de todos.

A nossa opinião é nossa! Podemos divergir, podemos convergir, mas nunca perder a independência. Assim como queremos ser independentes, devemos respeitar a independência dos demais. Política não pode se transformar em religião que tem fé, pregador e fiéis.... Em política somos partícipes de um mesmo projeto que deve ser o bem-estar de todos.

Estamos diante de mais um período eleitoral, não podemos iniciar a avaliação dos candidatos já tendo de antemão uma preferência e/ou uma exclusão. Hoje todos são merecedores de meu voto! No dia da eleição terei um escolhido!



                    Política sem militância - II


Primeiro: quero deixar claro o meu posicionamento intransigente na defesa do meio-ambiente. 

Esta série de "posts" busca avaliar os candidatos a prefeitura em Porto Alegre e encontrar alguém que mereça a minha confiança. Não tenho nenhuma filiação política, portanto a minha avaliação é pessoal e baseada nas seguintes premissas:

  •  Não voto em quem não tenha compromisso com a natureza;
  •  Especificamente, a defesa das aves silvestres é inegociável.
  •  Sou frontalmente contra a caça. Os animais não merecem ser mortos para diversão.
  •  Não voto em candidato "ficha suja".
  •  Sou conservador e de direita, mas .... pragmático!
  •  Tenho memória e lembro o passado de cada candidato e partido.

Todos são bem-vindos para opinar. O diálogo é a melhor solução!



                 Política sem militância - III


Ninguém pode esquecer que eleição municipal neste ano (2020) é base para a eleição de 2022!  O seu vereador ou prefeito eleito neste ano, será cabo eleitoral de alguém em 2022. Não se pode desvincular a eleição municipal da estadual e federal!

É comum votarmos pensando em nossas amizades, em nossas parcerias e esquecer que o candidato hoje eleito, em 2022 estará fazendo campanha para alguém que você rejeita. É fundamental pensar em princípios gerais, eu penso na defesa da natureza, tema universal! Quem destroi a natureza ou não a preserva, não tem meu voto em qualquer nível de eleição.


                        Política sem militância - IV



Algumas coisas precisam ficar claras: - Votei no Bolsonaro sim!

Defendo o meio ambiente de forma intransigente.  Quando alguém não respeita o meio ambiente, tem a minha repulsa total, portanto Bolsonaro nunca mais!!!!!!! Certo?

Agora vamos às eleições em Porto Alegre.

Não voto em quem apoia Bolsonaro. Entendido? Portanto, não voto em:

  •  Gustavo Paim (PP) - Declara apoio ao Bolsonaro;
  •  Sebastião Melo (MDB) - É do mesmo partido do infame Sartori que destruiu a FZB;
  •  Valter Nagelstein (PSD) - Declarado apoiador de Bolsonaro;
  •  Nelson Marchezan (PSDB) - aliado do PSL, partido do Bolsonaro.

Hoje o meu voto é contra a política de destruição do meio ambiente.

Resta quem?

  •  Juliana Brizola (PDT)  - trouxe Ciro Gomes (o grande coronel), para a sua campanha e declarou-se ao lado de Collares, imagina a Neuza Canabarro de volta!!!!
  •  João Derly (Republicanos)  - parece ser bom, mas qual é a chance?
  •  Montserrat Martins (PV)  - o PV brasileiro, abandonou a luta ambientalista para dedicar-se a luta política de esquerda......
  • Rodrigo Maroni (PROS) - É pura piada!
  •  Fernanda Melchionna (PSOL); Júlio Flores (PSTU); Luiz Delvair (PCO) e Manuela D’Ávila (PCdoB) - todos farinha do mesmo saco!!!

Conclusão:

Primeiro turno - vou fechar um olho para o caudilho do Ceará e o outro para a Neuza Canabarro  e votar na Juliana Brizola.

Segundo turno - Já aviso, apoiador de Bolsonaro não tem meu voto.

Para vereador - Não vi ninguém de confiança, talvez vote numa legenda.



Política sem militância - V

Votei no primeiro turno, a Juliana perdeu, agora sobraram Mello e Manuela. Difícil escolha, pois nenhum dos dois inspira confiança. Nenhum dos dois fez declaração explícita sobre a defesa do meio ambiente. 

O que há contra cada um.

Manuela DÁvila (PCdoB):

  • Pertence ao Partido Comunista, este é o pior ponto negativo.
  • É "feminazi" (não falei feminista), defende aborto, desrespeito com a religião (embora assista missa em período eleitoral), 
  • Defende invasões do MST;
  • Não expressa nenhum gesto de solidariedade com as vítimas da bandidagem.
  • Não se manifesta sobre o meio ambiente.
Sebastião Melo (MDB)
  • É do mesmo MDB do Sartori que destruiu a FZB e mandou os professores "buscarem piso no Tumelero"
  • É do mesmo MDB do Brito que entregou a CEEE aos amigos da iniciativa privada, fez contrato de pedágios lesivos aos usuários e emancipou dezenas de municípios só por interesse eleitoreiro.
  • Promete combater "privilégios". Quando político fala em privilégios, sempre tem em mente o funcionalismo público, nunca os CCs e apadrinhados políticos.
  • Votou pela privatização da CEEE, da CRM e da Sulgás. Também votou a favor do Código Ambiental (PL 431/2019) que flexibiliza as licenças ambientais.
  • Em 2016, no segundo turno, teve apoio do PCdoB que era aliado do PT  de Raul Ponte que hoje é vice da Manuela. Confuso, não?
  • Neste ano recebeu apoio, no segundo turno, do Gustavo Paim e do Valter Nagelstein, ambos defensores declarados do Bolsonaro!
O melhor é ir avaliando! Ainda não tomei posição, até o dia das eleições muita coisa pode mudar.




Política sem militância - VI

Não vou revelar meu voto de amanhã em Porto Alegre. Só dou uma dica, tudo pela natureza. 
Quem traiu o meu voto e destroi o meio ambiente tem minha repulsa para sempre.
Quem não se posiciona contra o traidor é cúlplice!



Política sem militância - VII

Agora posso dizer: votei na Manuela!

Se alguém perguntar por quê? Posso dizer.
  • não me intimidei com o PCdoB. Sei que, hoje, muitos generais são  "obedientes", mas acredito que haja algum que defenda a Pátria.
  • o Melo está alinhado com o Bolsonaro, portanto não defende a natureza.
  • o Melo é do mesmo MDB do Sartori e Brito, dois abonináveis!
  • o vice do Melo, Ricardo Gomes, sentiu-se orgulhoso ao votar pela retirada de 3% de abono a cada 5 anos dos funcionários.
  • por fim, não voto para "ganhar" eleição, voto para dizer o que penso. Nesta eleição preciso dizer ao Bolsonaro que ele não merece minha confiança.

Previsões: 
  • Melo alinhado a Bolsonaro e firme ao lado dele na eleição de 22.
  • Melo vai fazer de tudo para privatizar a Carris e o DMAE, senguindo a trilha do Brito.
  • o empresariado terá voz na prefeitura e a população ficará sem defesa diante da exploração econômica.
  • a imagem de bom moço cederá lugar à truculência à moda Bolsonaro.

Que fique claro:
  • os votos da Manuela não são dela e muitomenos do PCdoB, são, na maioria, anti-Bolsonaro.
  • em 22 voto até no capeta, mas não voto no Bolsonaro.
  • vou continuar lutando pelo meio ambiente e expressando repúdio por quem agride a natureza!
















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