sexta-feira, 1 de abril de 2016

O pianista

O filme é excelente, a fidelidade histórica é honesta, mas quando fui ver o filme pela primeira vez, foi motivado pela trilha sonora que inclui Chopin. É incrível a musicalidade do filme, pois além de Chopin inclui Beethoven e a grande canção  Marsz Strzelcow do folclore polonês e Tantz, tantz Yidelekh uma efusiante música judia, mantém uma relação de coerência entre história, narrativa e música. Em termos musicais, o filme vai do clássico ao folclórico. Poucos filmes têm uma trilha sonora tão rica.
O filme é uma narrativa sob a ótica de um sobrevivente do gueto de Varsóvia, o pianista Wladyslaw Szpilman (1911-2000) e dirigido por outro sobrevivente, Roman Polanski. O filme entrecruza estas duas histórias de vida e conta com fidelidade uma parte crucial da vida do povo polonês.
Este comentário não busca resenhar o filme e muito menos tecer um trabalho crítico, mas apenas trazer aos amantes do filme algumas ligações importantes que a trilha sonora (Wojciech Kilar)  nos concede.
Não podemos dissociar a luta do povo polonês da vida e obra de Frédéric Chopin (Fryderyk Franciszek Chopin) (1810-1849). No ano de 1830, deixa a Polônia para se radicar em Paris, não retornando mais a sua terra natal. Esta fuga está associada a um episódio trágico da história polonesa.
Desde 1785, a polônia ficou sob o domínio da Rússia, depois de ter vivido sob o domínio da Prússia.


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